Planejar não é controlar tudo: é dar direção.
Toda vez que alguém escuta a palavra planejamento financeiro, eu consigo imaginar o que passa pela cabeça: uma planilha chata, um monte de contas, a ideia de ter que viver anotando cada café comprado e nunca mais aproveitar a vida.
Mas deixa eu te contar uma coisa importante: planejar não é sobre controle. É sobre direção.
Pensa comigo — quando você vai viajar, você joga o carro na estrada sem saber para onde vai? Não, né? Você escolhe um destino, olha o caminho, confere o combustível. Dá até aquela pesquisadinha no tempo, só pra saber se é melhor levar guarda-chuva ou chinelo.
Com o dinheiro, é a mesma coisa.
Ter um planejamento financeiro não é viver preso — é viver com consciência. É decidir para onde o seu dinheiro vai antes que ele vá embora por conta própria. Porque, acredite, dinheiro adora fugir quando a gente não presta atenção.
E aqui vai um
segredo de quem já viu muita conta chegar antes do salário:
não
existe organização financeira sem planejamento.
Mas calma! Não tô falando de virar uma planilheira profissional da noite pro dia. Você pode começar simples, com três perguntinhas:
Quanto entra por mês? (Salário, vendas, comissões, tudo.)
Quanto sai e com o quê? (Aluguel, mercado, iFood, salão, cartão, etc.)
O que eu quero fazer com meu dinheiro? (Quitar dívidas, viajar, guardar, investir.)
Essas respostas já montam um esboço do seu mapa financeiro. Depois, com o tempo, a gente vai afinando.
E se você pensa:
“Mas Juliana, meu dinheiro mal dá pra viver, vou planejar o
quê?”
Eu te entendo. Mas é aí que o planejamento se faz
mais necessário. Quando o dinheiro está apertado, cada decisão
pesa mais. E quando ele sobra, é o planejamento que evita que a
gente desperdice.
Então, da
próxima vez que ouvir “planejamento financeiro”, lembra: não é
prisão.
É o seu GPS. Seu jeito de dizer “meu dinheiro vai me
levar pra onde eu quero ir”.
Até a próxima!